Crítica ou resenha?
Entende-se
por RESENHA o texto presente em livros, cujo objetivo é
despertar no leitor o interesse pelo livro em questão. Temos,
então, uma breve apresentação das características básicas da
obra, de modo a transmitir uma ideia geral a respeito dela.
Mas
não podemos deixar de citar um outro tipo de resenha, muito
utilizado no meio jornalístico. É a conhecida CRÍTICA,
que tem a intenção de descrever um objeto cultural, seja um filme,
livro, CD, peça teatral, etc., emitindo uma opinião a respeito
dela.
Tipos de resenha:
Resenha-resumo:
É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um
capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo,
sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto
informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.
Resenha-crítica:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação
sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos.
Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também
denominado de recensão crítica.
Tal
postura crítica deve estar presente desde a primeira linha,
resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista
se completam um ao putro.
O
tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.
Extensão da resenha:
A
extensão de uma resenha depende do espaço que o veículo de
comunicação reserva para ela. Todavia, não se trata
de um texto longo, como se pode observar em resenhas veiculadas por
boas revistas.
Linguagem utilizada
Ela
varia de acordo com a obra a que se refere e, consequentemente, o
público-alvo. Se a crítica for a respeito de um objeto cultural
voltado para jovens, a linguagem utilizada pode ser mais informal,
mais despojada. Mas, se tratar-se de uma obra voltada para um público
de um nível cultural mais elevado, há de se ter mais cuidado com a escolha do vocabulário, por exemplo.
Estrutura
Por se tratar de um gênero, essencialmente argumentativo,
possui uma estrutura um pouco mais livre, se comparado aos demais,
variando de acordo com o objeto cultural a que se refere.
Sobre
uma peça teatral por exemplo, o resenhista fala sobre autor
do texto, elenco atuante, preço do ingresso, horário de exibição,
ect.. Já sobre um CD, o crítico comenta a rspeito do nome do
artista, gravadora, número de faixas, músicos componentes, preço,
data de lançamento etc.
- O título;
- A referência bibliográfica da obra;
- Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada;
- O resumo, ou síntese do conteúdo;
- A avaliação crítica.
Valente
(resenha-resumo)
Desde
os tempos antigos, histórias de batalhas épicas e lendas míticas
foram passadas através de gerações na misteriosa região
montanhosa e escarpada da Escócia. Em Valente, um novo conto se
une à sabedoria popular quando a corajosa Merida (voz de Kelly
Macdonald) confronta tradição, destino e os mais ferozes
monstros. Merida é uma habilidosa e impetuosa arqueira, filha do
rei Fergus (voz de Billy Connolly) e da rainha Elinor (voz de Emma
Thompson). Determinada a trilhar seu próprio caminho, ela desafia
um antigo costume considerado sagrado pelos ruidosos senhores da
terra: o imponente lorde MacGuffin (voz de Kevin McKidd), o
carrancudo lorde Macintosh (voz de Craig Ferguson) e o perverso
lorde Dingwall (voz de Robbie Coltrane). Involuntariamente, os
atos de Merida desencadeiam o caos e a fúria no reino e, quando
ela se volta para uma velha feiticeira (voz de Julie Walters), em
busca de ajuda, Merida tem um desejo mal-aventurado concedido. Os
perigos resultantes a forçam a descobrir o significado da
verdadeira valentia para poder desfazer o brutal curso dos
acontecimentos antes que seja tarde demais.
FONTE:
http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-valente-dublado-online-2012.html,
acessado em 8/10/2013
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Gênero: Comédia
Direção: Ulysses Cruz
Duração: 80 minutos
Recomendação: 14 anos
FONTE:
http://vejasp.abril.com.br/atracao/tribos,
acessado em 8/10/2013.
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Tribos
Resenha
por Dirceu Alves Jr. (adaptado)
É uma perturbadora e divertida comédia,
escrita pela inglesa Nina Raine e dirigida por Ulysses Cruz. Está
explícito que a energia juvenil de Bruno (filho de Antônio
Fagundes) contaminou o pai a ponto de fazê-lo apostar em uma
encenação moderna, com um elenco numeroso e sem protagonismos,
capaz de dialogar com diferentes gerações. Billy (papel de
Bruno) nasceu surdo em uma família pouco convencional em que
todos podem ouvir. Os pais politicamente incorretos (vividos por
Fagundes e Eliete Cigaarini) o criaram em um casulo e não se
conformam com a dependência dos outros dois flhos (Guilherme
Magon e Maíra Dvorek). A situação se desestabiliza de vez
quando Billy se apaixona por Silvia (a atriz Arieta Corrêa), uma
garota que começa a ensurdecer depois de adulta. Com diálogos
afados e repletos de acidez, o texto é estruturado em nove cenas
que abordam a surdez metafórica nas relações pessoais. Como
sempre, Fagundes brilha ao aproveitar o histrionismo do
personagem, e Bruno mostra potencial na pele do defciente auditivo
em busca de identidade. Sobressai também Guilherme Magon. O ator
investe em uma sutil interiorização para fortalecer o irmão
deprimido de Billy. Estreou em 14/9/2013 e fica em cartaz até 15/12/2013.
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“E
foram quase felizes para sempre”
Grande
interpretação apesar de texto ruim
Primeiro monólogo escrito por Heloisa Périssé, “E foram quase
felizes para sempre” está longe de ser um bom texto. Mesmo
assim, o espetáculo é bom, o que ratifica o talento da atriz
como intérprete e grande comediante. Em cartaz no Teatro Vanucci,
no Shopping da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, a peça tem
excelente cenário de Miguel Pinto Guimarães e iluminação de
Maneco Quinderé. Sem dúvidas, a dupla faz a diferença
positivamente ao lado de Périssé na conquista dos aplausos a
essa produção.
FONTE:
http://teatrorj.blogspot.com.br/2013/08/e-foram-quase-felizes-para-sempre-rj.html,
acessado em 8/10/2013
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Gênero: Monólogo cômico
Tempo de Duração: 70 minutos
Classificação: Não recomendado
para menores de 14 anos
Texto e atuação: Heloísa Périssé
Direção: Susana Garcia
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FONTES:
- Escola Kids , acessado em 4/10/2013.
- PUC-RS, acessado em 4/10/2013.
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