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8 de out. de 2013

Crítica ou resenha?

Crítica ou resenha?

Entende-se por RESENHA o texto presente em livros, cujo objetivo é despertar no leitor o interesse pelo livro em questão. Temos, então, uma breve apresentação das características básicas da obra, de modo a transmitir uma ideia geral a respeito dela.

Mas não podemos deixar de citar um outro tipo de resenha, muito utilizado no meio jornalístico. É a conhecida CRÍTICA, que tem a intenção de descrever um objeto cultural, seja um filme, livro, CD, peça teatral, etc., emitindo uma opinião a respeito dela.

Tipos de resenha:

Resenha-resumo: É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.

Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.
Tal postura crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se completam um ao putro.

O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.

Extensão da resenha:

A extensão de uma resenha depende do espaço que o veículo de comunicação reserva para ela. Todavia, não se trata de um texto longo, como se pode observar em resenhas veiculadas por boas revistas.


Linguagem utilizada


Ela varia de acordo com a obra a que se refere e, consequentemente, o público-alvo. Se a crítica for a respeito de um objeto cultural voltado para jovens, a linguagem utilizada pode ser mais informal, mais despojada. Mas, se tratar-se de uma obra voltada para um público de um nível cultural mais elevado, há de se ter mais cuidado com a escolha do vocabulário, por exemplo.

Estrutura

Por se tratar de um gênero, essencialmente argumentativo, possui uma estrutura um pouco mais livre, se comparado aos demais, variando de acordo com o objeto cultural a que se refere.
Sobre uma peça teatral por exemplo, o resenhista fala sobre autor do texto, elenco atuante, preço do ingresso, horário de exibição, ect.. Já sobre um CD, o crítico comenta a rspeito do nome do artista, gravadora, número de faixas, músicos componentes, preço, data de lançamento etc. 
De todo modo, nesses textos devem constar:
  • O título;
  • A referência bibliográfica da obra;
  • Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada;
  • O resumo, ou síntese do conteúdo;
  • A avaliação crítica.


Valente (resenha-resumo)



Desde os tempos antigos, histórias de batalhas épicas e lendas míticas foram passadas através de gerações na misteriosa região montanhosa e escarpada da Escócia. Em Valente, um novo conto se une à sabedoria popular quando a corajosa Merida (voz de Kelly Macdonald) confronta tradição, destino e os mais ferozes monstros. Merida é uma habilidosa e impetuosa arqueira, filha do rei Fergus (voz de Billy Connolly) e da rainha Elinor (voz de Emma Thompson). Determinada a trilhar seu próprio caminho, ela desafia um antigo costume considerado sagrado pelos ruidosos senhores da terra: o imponente lorde MacGuffin (voz de Kevin McKidd), o carrancudo lorde Macintosh (voz de Craig Ferguson) e o perverso lorde Dingwall (voz de Robbie Coltrane). Involuntariamente, os atos de Merida desencadeiam o caos e a fúria no reino e, quando ela se volta para uma velha feiticeira (voz de Julie Walters), em busca de ajuda, Merida tem um desejo mal-aventurado concedido. Os perigos resultantes a forçam a descobrir o significado da verdadeira valentia para poder desfazer o brutal curso dos acontecimentos antes que seja tarde demais.

FONTE: 

  • Título Original: Brave
  • País de Origem: EUA
  • Gênero: Animação / Filmes 2012
  • Duração: 100 Minutos
  • Ano de Lançamento: 2012




Gênero: Comédia

Direção: Ulysses Cruz

Duração: 80 minutos

Recomendação: 14 anos

FONTE: http://vejasp.abril.com.br/atracao/tribos, acessado em 8/10/2013.
Tribos
Resenha por Dirceu Alves Jr. (adaptado)

     É uma perturbadora e divertida comédia, escrita pela inglesa Nina Raine e dirigida por Ulysses Cruz. Está explícito que a energia juvenil de Bruno (filho de Antônio Fagundes) contaminou o pai a ponto de fazê-lo apostar em uma encenação moderna, com um elenco numeroso e sem protagonismos, capaz de dialogar com diferentes gerações. Billy (papel de Bruno) nasceu surdo em uma família pouco convencional em que todos podem ouvir. Os pais politicamente incorretos (vividos por Fagundes e Eliete Cigaarini) o criaram em um casulo e não se conformam com a dependência dos outros dois flhos (Guilherme Magon e Maíra Dvorek). A situação se desestabiliza de vez quando Billy se apaixona por Silvia (a atriz Arieta Corrêa), uma garota que começa a ensurdecer depois de adulta. Com diálogos afados e repletos de acidez, o texto é estruturado em nove cenas que abordam a surdez metafórica nas relações pessoais. Como sempre, Fagundes brilha ao aproveitar o histrionismo do personagem, e Bruno mostra potencial na pele do defciente auditivo em busca de identidade. Sobressai também Guilherme Magon. O ator investe em uma sutil interiorização para fortalecer o irmão deprimido de Billy. Estreou em 14/9/2013 e fica em cartaz até 15/12/2013.


E foram quase felizes para sempre”

Grande interpretação apesar de texto ruim

Primeiro monólogo escrito por Heloisa Périssé, “E foram quase felizes para sempre” está longe de ser um bom texto. Mesmo assim, o espetáculo é bom, o que ratifica o talento da atriz como intérprete e grande comediante. Em cartaz no Teatro Vanucci, no Shopping da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, a peça tem excelente cenário de Miguel Pinto Guimarães e iluminação de Maneco Quinderé. Sem dúvidas, a dupla faz a diferença positivamente ao lado de Périssé na conquista dos aplausos a essa produção. 


Gênero: Monólogo cômico
Tempo de Duração: 70 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos
Texto e atuação: Heloísa Périssé
Direção: Susana Garcia


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FONTES:

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