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12 de fev. de 2015

Carnaval


Carnaval
Estamos em fevereiro! Aproxima-se uma das mais esperadas épocas do ano. Trata-se de um feriado que, apesar de móvel, há sempre um vizinho que sabe quando começa e quando termina. A data inspira tanta ansiedade, que há quem diga: “O ano só começa depois do Carnaval!”

E não é pra menos! Esta é a festa mais popular do país! Sabe por que? 

A indústria do carnaval gera rios de dinheiro e incontáveis empregos diretos e indiretos pelo Brasil a fora, desde as agências de viagens até a pequena confecção de fantasias da esquina.


Mas vejamos de onde vem tudo isso... 

O Carnaval é festejado desde da Idade Média. As comemorações eram marcadas pelo "adeus à carne" ou "carne vale" que, após várias modificações ao longo dos anos, deu origem ao termo que conhecemos hoje: Carnaval.

Em Portugal havia uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas, notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "entrudos".

Essa denominação, engloba vários tipos de diversões que se modificavam de acordo com o local e com os grupos sociais envolvidos.

Foi trazido pelos portugueses para a então colônia do Brasil e rapidamente brincadeiras e folguedos se espalhou por todo o território.

Quando a corte portuguesa veio para o Rio de Janeiro, trouxe os bailes e os passeios mascarados, como se fazia em Paris, numa tentativa de se “civilizar” a festa.  O Entrudo Popular foi posto então sob forte controle policial, pois era considerado grosseiro e violento. Leia mais...

Em finais do século XIX, uma série de grupos carnavalescos ocupam as ruas da cidade, servindo de modelo para as diferentes folias.

Os primeiros blocos de carnaval, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.

A festa tornou-se cada vez mais popular no séc. XX e teve um crescimento considerável com o surgimento das animadas marchinhas carnavalescas.

Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante os dias da folia. Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos baile de máscaras parisienses.

Os blocos e cordões foram crescendo e se organizando cada vez mais, até que, por volta de 1920, surgiram as primeiras escolas de samba, composta por bateria, carros alegóricos, alas de fantasias. Leia mais...

Hoje em dia, as escolas do Rio de Janeiro e São Paulo são conhecidas em todo o país e, a cada ano um criterioso júri elege a melhor delas, por meio de disputadíssimos desfiles.

Embora quase todas as atenções se voltem para os desfiles de escolas de samba, os blocos carnavalescos vêm a cada dia recuperando seu espaço no carnaval popular dessas cidades.

Já a Região Nordeste parece nunca ter se afastado da forma original de se comemorar o carnaval.  Lá, o tradicional carnaval de rua é predominante e Trios elétricos embalados pelos ritmos locais animam os foliões todos os anos.

Mas, independente de onde estivermos, o maior legado que devemos tirar do carnaval é aproveitá-lo da melhor forma possível, nos divertindo com saúde e responsabilidade. 

Afinal, após a quarta feira de cinzas, temos um ano inteiro pela frente e, como diz uma marchinha,  “o que é doce se acaba e tudo volta a seu lugar”.


Acesse nossos projetos pedagógicos sobre o Carnaval 

Festival de marchinhas: criativas produções de "jovens compositores"!
   


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