Memórias
são textos produzidos para rememorar o passado, vivido ou imaginado.
Para isso, as palavras devem ser escolhidas com cuidado, orientados
por critérios estéticos que atribuem ao texto ritmo e conduzem o
leitor por cenários e situações reais ou imaginárias.
As
histórias passadas podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer
que cada um sinta-se parte de uma mesma comunidade. Isso porque a
história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao
qual pertence. Esse encontro é uma experiência humanizadora.
Essas
narrativas têm como ponto de partida experiências vividas pelo
autor no passado, contadas como são lembradas no presente. Há
situações em que a memória se apresenta por meio de perguntas que
fazemos ou que fazem para nós. Em outras, a memória é despertada
por uma imagem, um cheiro, um som.
Esse
tipo texto aproxima os ausentes, compreende o passado, conhece outros
modos de viver, outros jeitos de falar, outras formas de se comportar
e representa possibilidades de entrelaçar novas vidas com as
heranças deixadas pelas gerações anteriores.
O
autor de memórias literárias usa os verbos para marcar um tempo do
passado: pretérito perfeito e pretérito imperfeito. Eles indicam
ações e têm a propriedade de localizar o fato no tempo, em relação
ao momento em que se fala.
O
é
em primeira pessoa. Assim, o narrador é personagem ou
narrador-testemunha. No caso de memórias teremos, geralmente, o
narrador-personagem, que tem por característica se apresentar e se
manifestar como eu e fala a respeito daquilo que viveu.
Conta a história dele sempre de forma parcial, considerando um único
ponto de vista: o dele.
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