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12 de nov. de 2014

Sujeito e Predicado

Sujeito e predicado (breve revisão)




As orações geralmente apresentam dois elementos ou termos principais: o sujeito e o predicado, que, em geral, concordam entre si. 
Observe este poema, de Wania Amarante.

SUJEITO é o termo que informa de quem ou do que se fala; e o PREDICADO, é o que apresenta informações sobre o sujeito.
 

Tipos de Sujeito


Simples – apresenta um só núcleo.
 "José foi à feira."

      Composto – apresenta mais de um núcleo.
 "José e Maria foram à feira."

      Indeterminado – não está expresso na oração, nem pode ser determinado pelo contexto. 
 "Quebraram a janela. / Precisa-se de costureira."

      Desinencial – é identificado por meio das desinências verbais   
"Almoçamos juntos todos os dias." (sujeito: NÓS)

       Inexistente ou oração sem sujeito – orações com verbos impessoais.  
 "Chove muito na serra.  /  Faz frio à noite. / Há dez alunos na sala."


A) Índice de indeterminação de sujeito.


Usa-se o verbo na terceira pessoa do plural, ou na do singular acompanhado do pronome oblíquo se. Nesse caso, o pronome é considerado índice de indeterminação do sujeito.

As pessoas falam muito de você. / Falaram muito de você. / Fala-se muito de você.

c) Predicativo do Sujeito 


É o termo da oração que indica características, qualidade ou estado que se atribuem ao sujeito. 
É ligado ao sujeito por meio de um VERBO DE LIGAÇÃO (VL). Veja:

Seus dois filhos
Sujeito simples
estão
VL
muito quietos
Predicativo do sujeito

Eu
Sujeito
era
VL
criança.
Predicativo do sujeito







Predicado

PREDICADO é o que se diz a respeito do sujeito. Pode ser:
  • VERBAL – quando o núcleo é um verbo significativo, pois transmite a ideia de ação. 
    Aquele menino brincava com uma pipa.
  • NOMINAL – seu núcleo é o predicativo do sujeito, portanto, não apresenta um verbo significativo. 
    A prova era difícil.
  • VERBO-NOMINAL – apresenta um verbo significativo e um predicativo do sujeito. 
    A criança brincava distraída.

FONTES: 
CEREJA, Willian Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva – 7º ano. 3ª ed. São Paulo: Atual, 2012. p. 106.









11 de set. de 2014

Curso de Engenharia Civil passa a ser oferecido pelo Cefet em Varginha

     Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG, Unidade Varginha, passa a ofertar o Curso Superior de Engenharia Civil, a partir do primeiro semestre de 2015.

          O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do CEFET-MG aprovou na noite da última quinta-feira (28/8/2014) a implantação do curso de Engenharia Civil na Unidade de Varginha.

       Com essa decisão, a Unidade de Varginha está autorizada a oferecer a partir desta data, 40 vagas para ingresso no curso no primeiro semestre de 2015.

          A graduação será ofertada no período noturno, terá duração mínima de 11 semestres e a forma de ingresso será pelo vestibular, cujas inscrições começam no dia 08 de setembro de 2014.

Inscrições para o vestibular 2015: http://www.cefetmg.br/ 

Leia mais: 

10 de set. de 2014

Advérbio

         É a classe de palavras invariável que modifica o verbo (ou adjetivos, ou outros advérbios), acrescentando-lhe as circunstâncias em que a ação verbal é executada. Veja:


“Os alunos saíram rapidamente da sala.” (advérbios de modo e de lugar)
“Começaremos a estudar esse assunto logo.” (advérbio de tempo)

 Morfossintaxe do advérbio 


     Nas orações, os advérbios fazem parte do PREDICADO e exercem a função sintática de ADJUNTOS ADVERBIAIS. 


    Como todo TERMO ACESSÓRIO, ele não é essencial na oração, por isso, o sentido central dela não é alterado se ele for retirado. 


    Os advérbios se classificam conforme a circunstância que indicam. Veja um quadro com alguns advérbios:


Locução adverbial

     São grupos de palavras que têm a mesma função de um advérbio.

“O ladrão entrou na sala às escondidas.” (locução adverbial de modo / adjunto adverbial de modo)
“O livro está em cima da mesa.” (locuções adverbiais de lugar / adjuntos adverbiais de lugar)
“A festa será à noite.” (locução adverbial de tempo / adjunto adverbial de tempo)


Adjetivo X Advérbio

     Em algumas situações, empregamos adjetivo com a função de advérbio de modo.  Veja: 
Este é um carro rápido. (adjetivo, já que acompanha e modifica um substantivo)
Você come rápido. (=rapidamente, portanto é um advérbio de modo, já que acompanha e modifica um verbo)

   Para se distinguir um do outro, basta lembrar que o advérbio é invariável e o adjetivo, não. Além disso, o advérbio geralmente acompanha verbo, enquanto que o adjetivo acompanha substantivo. 



   Embora sejam classificados como termos modificadores e acessórios, os advérbios e locuções adverbiais agregam importantes informações aos textos.

     Eles permitem ao leitor entender a visão de mundo que dá suporte a opiniões, ou a compreender melhor um fato noticiado, por exemplo. 

     Em fim, os advérbios servem para indicar as circunstâncias em que ocorrem as ações do ser humano em seu contato com o mundo.



Vamos praticar? 

1. Nas frases a seguir, indique com 1 aquela em que a palavra destacada é um ADJETIVO e com 2 aquela em que é ADVÉRBIO

a) (   ) Nossa viagem deu certo.  / (   ) Ela estava certa em defender os filhos.

b) (   ) Pegue um copo redondo para tomar o suco. / (   ) Com esse calor, o suco "descerá redondo"!

c) (   ) Fale pausado e sem medo.  /  (   ) Ela tem a fala pausada e elegante.
    

2. Complete as frases com os advérbios pedidos entre parênteses. 
a) Jéssica se fantasiou de Chapeuzinho Vermelho na festa _________________. (tempo)

b) Todos ficaram ____________ contentes com a novidade. (intensidade)

c) Os alunos ________________ se empenharam no trabalho escolar. (afirmação)

d) A ginasta realizou seus exercícios __________________. (modo)

e) Meus avós vivem num sítio ____________________ das montanhas. (lugar)

f) ____________________ amanhã iremos à praia. (dúvida)

D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.

3. (SAERO) Leia o texto abaixo e responda

ESSE EÇA!

Talvez por ter nascido sem pai, talvez por ter sido um menino solitário, talvez porque ainda não havia televisão nem videogame, ou talvez porque fosse mesmo tímido, logo que pude decifrar as “formiguinhas pretas”, meu lazer passou a ser a leitura. Nada de “estudo”, nada de “busca do saber”. Ler para sonhar, para sentir-me na pele dos protagonistas, para me divertir mesmo.

Quanto dessas leituras habita ainda em mim!

Mas, pulando Lobato e os queridos autores de literatura juvenil, lembro-me de O suave milagre, do escritor português Eça de Queirós. Que impacto! Eu lia e relia o conto, lágrimas, frissons, emoções que acredito nunca mais ter conseguido sentir ao ler um texto. [...] O suave milagre continua como uma das minhas narrativas favoritas. Que conto! Esse Eça!

BANDEIRA, Pedro. Carta Fundamental, fev. 2011. Fragmento.

No trecho “... logo que pude decifrar as ‘formiguinhas pretas’” (2a linha), a expressão destacada estabelece uma relação

(A) condicional. (B) consecutiva. (C) final. (D) modal. (E) temporal.



4. (SAERO) Leia o texto abaixo e responda.

A CEIA

O restaurante era moderno e pouco frequentado, com mesinhas ao ar livre, espalhadas debaixo das árvores. Em cada mesinha, um abajur feito da garrafa projetando sobre a toalha de xadrez vermelho e branco, um pálido círculo de luz.

A mulher parou no meio do jardim.

– Que noite!

Ele lhe bateu brandamente no braço.

– Vamos, Alice.... Que mesa você prefere?

Ela arqueou as sobrancelhas.

– Com pressa?

– Ora, que ideia...

Sentaram-se numa mesa próxima ao muro e que parecia a menos favorecida pela iluminação.

Ela tirou o estojo da bolsa e retocou rapidamente os lábios. Em seguida, com gesto tranquilo, mas firme, estendeu a mão até o abajur e apagou-o.

– As estrelas ficam maiores no escuro.

Ele ergueu o olhar para a copa da árvore que abria sobre a mesa um teto de folhagem.

– Daqui não vejo nenhuma estrela.

– Mas ficam maiores.

Abrindo o cardápio, ele lançou um olhar ansioso para os lados. Fechou-o com um suspiro.

– Também não enxergo os nomes dos pratos. Paciência, acho que quero um bife. Você me acompanha?

Ela apoiou os cotovelos na mesa e ficou olhando para o homem. Seu rosto fanado e branco era uma máscara delicada emergindo da gola negra do casaco. O homem se agitou na cadeira.

Tentou se fazer ver por um garçom que passou a uma certa distância. Desistiu. Num gesto fatigado, esfregou os olhos com as pontas dos dedos.

– Meu bem, você ainda não mandou fazer esses óculos? Faz meses que quebrou o outro e até agora...

– A verdade é que não me fazem muita falta.

– Mas a vida inteira você usou óculos.

Ele encolheu os ombros.

– Pois é, acho que agora não preciso mais.

– Nem de mim.

– Ora, Alice...

TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 143-144. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

No trecho “– Também não enxergo os nomes dos pratos.” (19a linha), a palavra destacada estabelece uma relação de

(A) conclusão. (B) condição. (C) oposição. (D) soma. (E) tempo.


Fontes:
  • COSTA, Cibele Lopresti. LOUSADA, Eliane Gouvêa. MARCHETTI, Greta. SOARES, Jairo J. Batista. PRADO, Manuela. Pra Viver Juntos – Língua Portuguesa, 7º ano. 3ª ed. São Paulo: SM, 2012.
  • CEREJA, Willian Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva – 7º ano. 3ª ed. São Paulo: Atual, 2012.


15 de ago. de 2014

Memórias Literárias


Memórias são textos produzidos para rememorar o passado, vivido ou imaginado. Para isso, as palavras devem ser escolhidas com cuidado, orientados por critérios estéticos que atribuem ao texto ritmo e conduzem o leitor por cenários e situações reais ou imaginárias.
As histórias passadas podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma comunidade. Isso porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence. Esse encontro é uma experiência humanizadora.

A narrativa
Essas narrativas têm como ponto de partida experiências vividas pelo autor no passado, contadas como são lembradas no presente. Há situações em que a memória se apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós. Em outras, a memória é despertada por uma imagem, um cheiro, um som.
Esse tipo texto aproxima os ausentes, compreende o passado, conhece outros modos de viver, outros jeitos de falar, outras formas de se comportar e representa possibilidades de entrelaçar novas vidas com as heranças deixadas pelas gerações anteriores.

Os verbos
O autor de memórias literárias usa os verbos para marcar um tempo do passado: pretérito perfeito e pretérito imperfeito. Eles indicam ações e têm a propriedade de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala.

O Foco narrativo e o narrador
O é em primeira pessoa. Assim, o narrador é personagem ou narrador-testemunha. No caso de memórias teremos, geralmente, o narrador-personagem, que tem por característica se apresentar e se manifestar como eu e fala a respeito daquilo que viveu. Conta a história dele sempre de forma parcial, considerando um único ponto de vista: o dele.

Leia sobre outros Gêneros Textuais AQUI.
Veja o projeto "Escritores de todos os gêneros", que englobou também esse gênero. Acompanhe as atividades pelo Facebook

Escritores de todos os gêneros


            A Olimpíada de Língua Portuguesa está sendo um ótimo incentivo para o estudo de gêneros textuais em nossa escola! Ela foi o ponto de partida para o projeto "Escritor de todos os gêneros", por meio do qual se pretende levar os alunos a produzir, até o final deste ano, um livro com o maior número de gêneros textuais possível.
          Não fique de fora deste projeto desafiador! 


Acompanhe as atividades do projeto: https://www.facebook.com/media/set/?set=oa.728649110540919&type=1

14 de ago. de 2014

VERBO


  É uma classe de palavras variáveis, que sofre modificações (FLEXÃO) em relação ao tempo, modo, número e à pessoa do discurso.

     Elas indicam estado, ação ou fenômeno, situando os fatos em um determinado tempo: presente, passado ou futuro.

Estrutura do verbo

     Os verbos são formados por pequenas unidades ou partes (partículas), com funções específicas. São elas: radical, vogal temática e desinências.

a) RADICAL 

É a parte que contém a significação básica da palavra. Normalmente (nos verbos regulares), ela se repete em todos os modos e tempos, sem sofrer modificações. Na forma verbal GOSTAM, o radical é gost-.   Veja


b) VOGAL TEMÁTICA 

É a vogal, que aparece logo depois do radical. Ela indica a conjugação a que os verbos pertencem. Junto com o RADICAL, ela forma o TEMA.


c) DESINÊNCIAS 

 São as partes que indicam as flexões do verbo. Referem-se à pessoa do discurso (1a, 2a, 3a), ao número (singular ou plural), ao tempo e ao modo do verbo:


Desinências de cada flexão

     Como vimos, os VERBOS são palavras que expressam estado, ação ou fenômeno da natureza, e sofrem flexão de tempo, modo, número e pessoa do discurso. Vejamos a seguir quais são as desinências que indicam cada uma dessas flexões. 

a) Desinência número-pessoal - DNP 

Indica a flexão (mudança) de número (singular/plural) e pessoa (1a, 2a, 3a). 

b) Desinência modo-temporal - DMT 

Indica a flexão MODO (indicativo, subjuntivo, imperativo, formas nominais) e o tempo (presente, passado e futuro, de acordo com cada modo verbal).
  • Modo indicativo:
  • Modo subjuntivo: 
  • Formas nominais: 

Modos do verbo

a) Modo indicativo 

É a forma como os verbos são utilizados, de acordo com as intensões do falante. Modo verbal da certeza, usado quando se quer expressar algo que seguramente acontece, aconteceu ou acontecerá.
Tempos verbais do modo indicativo:
  • Presente
  • Pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito
  • Futuro do presente / Futuro do pretérito
Veja algumas conjugações: 


a  b) Modo subjuntivo

Indica que algo está subordinado a certa condição. Esse modo é usado quando se quer dar o sentido de incerteza ou de possibilidade de um fato vir a se concretizar.
Tempos verbais do modo subjuntivo:
Presente, Pretérito perfeito e Pretérito imperfeito

   c) Modo imperativo

Expressa ordem, pedido, conselho, convite... Pode ser afirmativo ou negativo.

   Veja no quadro abaixo, um resumo dos modos verbais e as flexões que um verbo pode sofrer:

Formas nominais do verbo

São as formas verbais que podem desempenhar funções equivalentes às exercidas pelos nomes/adjetivos. Veja:

     As formas nominais de um verbo são formadas pelo tema (radical + vogal temática) acrescido das seguintes desinências:

Locuções verbais

São expressões formadas por mais de um verbo, mas que representam uma única ação.  São compostas por um verbo auxiliar mais um verbo principal, em sua forma nominal. Veja:
Nas locuções verbais, apenas o verbo auxiliar é flexionado (em tempo, modo e pessoa). Os de uso mais frequente são: ter, haver, ser, estar e ir.

Verbos irregulares

São aqueles que, ao longo da conjugação, apresentam modificações na terminação e/ou no radical, não seguindo o padrão da conjugação.2
Os verbos a seguir são irregulares e muito comuns na fala cotidiana. Leia-os com atenção para saber como conjugá-los quando for preciso empregar a norma-padrão.


Vozes do verbo 

    É o modo como o verbo se relaciona com o sujeito, a forma assumida por ele para indicar se o sujeito gramatical é AGENTE ou PACIENTE da ação que ele representa. Dessa forma, há três vozes verbais: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva
     Clique 👉🏾 AQUI para saber mais. 

FUNÇÕES DO VERBO NA ORAÇÃO 

(MORFOSSINTAXE do verbo)

   De acordo com a função que os verbos desempenham na oração, ele apresenta uma característica chamada de predicação verbal.    
     Assim, de acordo com sua predicação, ele poderá ser um verbo de ligação (que não indica ação), ou um verbo significativo (que indica ação - VI, VTD, VTI, VTDI). 
     Clique 👉🏾 AQUI para saber mais. 




FONTES
1 CEREJA, Willian Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva – 7º ano. 3ª ed. São Paulo: Atual, 2012. 
2 COSTA, Cibele Lopresti. LOUSADA, Eliane Gouvêa. MARCHETTI, Greta. SOARES, Jairo J. Batista. PRADO, Manuela. Pra Viver Juntos – Língua Portuguesa, 7º ano. 3ª ed. São Paulo: SM, 2012. p. 129-131, 148


ATIVIDADES

Atividades – estrutura do verbo

1. Observe a forma verbal GOSTAM. Compare-a com as seguintes:
gostam
gostarei
gostei
gostando
a) Qual é a parte comum a todas essas palavras? Como ela se chama?
É a partícula gost-, chama-se radical
b) A que conjugação esas formas pertencem? Como você percebeu isso? Pertencem à 1a conjugação. Isso pôde ser percebido pela vogal temática desses verbos – A.

2. Já aprendemos que os verbos se organizam em conjugações, de acordo com a terminação que apresentam. Considere os verbos mudar, mexer e ouvir.

  • A que conjugação pertence cada um deles? Mudar: 1a conjugação; mexer: 2a conjugação; ouvir: 3a conjugação
  • Que letra da terminação de cada verbo informa qual é a conjugação a que ele pertence?  A vogal a informa que o verbo pertence à 1a conjugação, a vogal e informa que o verbo pertence à 2a conjugação e a vogal i informa que o verbo pertence à 3a conjugação.
  • Como se chama essa partícula que indica a que conjugação o verbo pertence? Vogal temática.
 3. Agora compare estas formas verbais: (nós) chamamos / (eles) chamam
  • Nessas formas verbais, há uma partícula indicativa de número e pessoa. Qual é essa partícula em cada uma das formas verbais?     Em “chamamos” é a partícula -mos; em “chama” é a partícula -m   
  • Como se chama essa partícula que indicam as flexões do verbo?  Desinência 

    4. Leia o poema a seguir e faça o que se pede.
    Avesso1

    Quem sou eu
    e meu avesso?
    Que urdiduras
    na sombra,
    que tramas secretas
    num quarto escuro de mim?
    Quem sou eu
    quando durmo
    ou quando
    de olhos abertos
    me arremesso
    para o futuro
    saltando sobre ilhas
    e desertos?
    Quem sou
    eu quando me confundo
    e tropeço,
    alço voo e mergulho?

    (Poemas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p.21.)
    • O eu lírico inicia e desenvolve o poema por meio de uma pergunta. Na formulação dessa pergunta, que pronome é utilizado? Como ele se classifica?       
     QUE – pronome interrogativo
    • Qual é o foco narrativo em que o poema foi escrito? Justifique sua resposta com passagens do texto     
         O foco narrativo está em primeira pessoa. Que sou eu e o meu avesso?” “durmo” “me arremesso

    • Retire do texto os verbos que nele há:
         Sou, durmo, arremesso, confundo, tropeço, alço e mergulho.
    • Qual é a forma infinitiva desses verbos?     S
      er, dormir, arremessar, confundir, tropeçar, alçar, megulhar


    5. Preencha o quadro abaixo com os verbos que você identificou, indicando as partículas que os compõem:
    VERBO
    RADICAL
    VOGAL TEMÁTICA
    DESINÊNCIA
    CONJUGAÇÃO
    durmir
    durm
    I
    R
    1a.
    arremessar
    Arremess
    A
    R
    1a.
    confundir
    Confund
    I
    R
    3a.
    tropeçar
    Tropeç
    A
    R
    1a.
    Alçar
    Alç
    A
    R
    1a.
    Mergulhar
    Mergulh
    A
    R
    1a.

    Atividade- formas nominais do verbo

    1. Leia o texto a seguir e faça o que se pede;1


    2. Identifique, na conversa telefônica abaixo, uma ou mais situações de emprego de gerundismo. Construa o(s) enunciado(s) de uma outra forma, de modo que esse problema seja eliminado.
      Vamos estar entregando: entregaremos / vai estar pagando: vai pagar/pagar

      D1 – Localizar informações explícitas em um texto

      Leia o poema abaixo, de Roseana Murray, e faça o que se pede.

      O poema faz uma retrospectiva da história da humanidade. Associe os versos abaixo às respectivas fazes da história humana:

      a) “a longa viagem por todos os continentes”

      b) “Penso nos primeiros homens / fazendo fogo com as mãos”

      c) “penso nas grandes cidades, as noites / brilham, são incêndio, os homens correm, / fogem”
      (b ) Pré-História

      ( a ) Navegações

      (c) Contemporaneidade
      (nosso tempo)

        

      2. Identifique os elementos que compõem as formas verbais abaixo: 

      verbos

      Radical

      Vogal temática

      desinências

      passaram

      Pass-

      - a -

      -ram

      brilham

      brilh-

      - a -

      -m

      chegamos

      cheg-

      - a -

      -mos


      3. No poema, há um único verbo no infinitivo.

      • Que verbo é esse? __O verbo partir_____
      • Quais elementos participam de sua formação? _radical: part / vogal temática: i / desinência de infinitivo: r__
      • A que conjugação pertence? Pertence à 3a conjugação_
      4. FAZENDO está em qual das formas nominais? ____gerúndio_____

      5. De cada verbo destacado nas frases abaixo, dê o gerúndio e o particípio, distribuindo-os nas respectivas colunas:


      GERÚNDIO
      PARTICÍPIO
      a) Peço que falem tudo.

      b)Quase ninguém receia ser punido.

      c) Quero que elas venham.
      d) Quem disse que ele viajará?
      e) Aqui está alguém que viveu.

      f) Ele já viu muitas coisas na vida.

      g) Façam o que quiserem.
      falando

      receando

      vindo / viajando

      vivendo

      vendo


      querendo
      falado

      receado

      vindo / viajado


      vivido

      visto 


      querido

      1 In CEREJA, Willian Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva – 7º ano. 3ª ed. São Paulo: Atual, 2012. p.21

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